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Ukrainophobic Imaginations of the Russian Siloviki: The Case of Nikolai Patrushev, 2014-2023 || CENTRE FOR DEMOCRATIC INTEGRITY

By itself, a merely non-Russian and pro-Western Ukrainian worldview can, within the pan-Russian imagination of the Eastern Slavic world of Patrushev and similar representatives of Russian imperialism, only have an anti-Russian meaning, and thus only be fascist.

HTML: https://democratic-integrity.eu/ukrainophobic-imaginations-of-the-russian-siloviki/

PDF: https://www.researchgate.net/publication/374504762_Ukrainophobic_Imaginations_of_the_Russian_Siloviki_The_Case_of_Nikolai_Patrushev_2014-2023

An article, with Martin Kragh of the Utrikespolitiska Institutet and Uppsala University, for a larger and multi-author Centre for Democratic Integrity project of Anton Shekhovtsov on #RussianUkrainophobia

Porque são necessárias as áreas de exclusão aérea sobre a Ucrânia — OBSERVADOR

Muitos observadores vêem a implementação de zonas de exclusão aérea sobre o interior da Ucrânia como um caminho direto para a Terceira Guerra Mundial. No entanto, é duvidoso que tal escalada aconteça. Observador

A agressão russa contra a Ucrânia tem cada vez mais repercussões para além da Europa Oriental – políticas, económicas, sociais, jurídicas e humanitárias. Neste contexto, vale a pena revisitar o primeiro e mais urgente pedido ucraniano de apoio militar direto ao Ocidente durante a guerra. Pouco depois do início da invasão maciça da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, Kiev lançou uma campanha internacional pedindo a criação de uma zona de exclusão aérea na Ucrânia.

Embora compreendendo os receios dos ucranianos, a NATO e os seus países membros rejeitaram rápida e totalmente a proposta de Kiev, considerando-a um passo demasiado arriscado. Mesmo a satisfação parcial da exigência ucraniana, por exemplo declarando certas partes do interior ocidental da Ucrânia como zonas de exclusão aérea, foi vista como não sendo do interesse nacional dos Estados membros da OTAN. Este raciocínio esquemático já era questionável em 2022. Tornou-se cada vez mais duvidoso em 2023.

Um envolvimento militar ativo sobre os territórios da retaguarda da Ucrânia, com aviões de combate e armamento antiaéreo, por parte dos países ocidentais e de outros países interessados, não iria apenas satisfazer um pedido de ajuda ucraniano. A guerra da Rússia contra o Estado, a economia e a população ucranianos toca os interesses fundamentais de muitas nações fora da Europa de Leste. Os interesses nacionais da Ucrânia e de muitos outros países do mundo alinham-se pelo menos de quatro formas, exigindo assim uma ação direta por parte de actores não ucranianos:

Em primeiro lugar, a capacidade continuada da Ucrânia para colher e exportar géneros alimentícios, especialmente cereais, está intimamente ligada não só a questões humanitárias preocupantes. É também uma condição necessária para a preservação da estabilidade e da ordem mundiais. A escassez e o novo aumento dos preços de produtos alimentares básicos, como a farinha e o pão, terão graves repercussões sociais e políticas transcontinentais. Estas podem incluir governos instáveis, convulsões armadas, fluxos migratórios, aumento da xenofobia e mesmo guerras civis ou entre Estados.

A utilização do poder aéreo e antiaéreo ocidental e não ocidental para ajudar a Ucrânia a garantir a sua produção e exportação de alimentos não é, portanto, apenas uma questão de empatia ou caridade para com os ucranianos. Esse emprego direto do poder militar da OTAN e de outros países seria suficientemente justificado pela necessidade de minimizar os riscos genéricos para a segurança internacional. Prevenir a fome e as suas consequências destrutivas para a ordem global é, por si só, motivo suficiente para considerar a criação de zonas de exclusão aérea sobre e à volta da Ucrânia. Tais medidas poderiam ser justificadas sem sequer mencionar o pedido ucraniano e com referência exclusiva a preocupações nacionais não ucranianas e transnacionais mais vastas.

Em segundo lugar, as centrais nucleares da Ucrânia – incluindo a extinta central nuclear de Chornobyl – tornaram-se, desde o início da invasão em grande escala, repetidamente locais, teatros, alvos e instrumentos da atividade militar russa. São óbvios os riscos transfronteiriços que este comportamento acarreta para a saúde não só de milhões de ucranianos, mas também de cidadãos de vários países membros da NATO. Quando a Ucrânia pediu uma zona de exclusão aérea em 2022, foi surpreendente que o elevado interesse nacional de vários países europeus na segurança do material radioativo da Ucrânia tenha permanecido fora do radar.

É hoje mais do que tempo de a NATO e os seus governos se empenharem diretamente na proteção dos seus cidadãos contra a repetição das consequências da catástrofe de Chornobyl em 1986. Tal como acontece com a viabilização de uma produção alimentar e de transportes ucranianos estáveis, o interesse da Ucrânia em proteger as suas centrais nucleares pode até ser visto como secundário. Também aqui, o pedido de Kiev de uma zona de exclusão aérea não tem de ser mencionado para justificar o envolvimento militar da NATO e de outros aliados no espaço aéreo da Ucrânia.

Em terceiro lugar, desde outubro de 2022, a cidade de Kiev tornou-se um alvo favorito dos ataques de mísseis e drones russos (como testemunhei inúmeras vezes). Com ou sem intenção, os foguetes e UAV russos atingiram repetidamente infraestruturas puramente civis e mataram não combatentes. É frequente as casas serem danificadas ou os cidadãos de Kiev serem feridos pela queda de destroços de mísseis e drones russos interceptados, bem como de munições antiaéreas ucranianas.

Kiev é a sede de dezenas de embaixadas e consulados estrangeiros, bem como de escritórios de numerosas organizações governamentais e não governamentais ocidentais e não ocidentais. Estranhamente, a segurança de centenas, se não milhares, de cidadãos de países da NATO e de países não pertencentes à NATO em Kiev depende inteiramente da Cúpula de Ferro ucraniana sobre a capital. Numerosos diplomatas e outros funcionários governamentais permanente ou temporariamente localizados em Kiev representam países com forças aéreas e antiaéreas avançadas. No entanto, estes funcionários destacados, bem como outros contribuintes estrangeiros, não podem, até à data, nem a caminho de Kiev nem dentro da cidade, contar com a proteção das forças armadas dos seus próprios países. Isto apesar do pedido expresso do Governo ucraniano nesse sentido.

Por último, mas não menos importante, a campanha de recuperação, modernização e europeização da Ucrânia está a começar. Envolve cada vez mais investimentos e presenças estrangeiras ocidentais e não ocidentais em todo o país. Milhares de milhões de euros e de dólares do dinheiro dos contribuintes serão afectados à desminagem, à reparação e à reconstrução da Ucrânia. Isto aumentará o interesse nacional de muitos países ocidentais e alguns não ocidentais na segurança básica da Ucrânia.

Se a campanha de terror da Rússia na Ucrânia continuar, com mísseis de longo alcance e drones, a questão de proteger as infra-estruturas civis financiadas internacionalmente contra ataques tornar-se-á cada vez mais importante. Os governos e os cidadãos ocidentais podem perguntar-se o que acontecerá aos vários projectos que financiam. Terão um efeito sustentável ou, mais cedo ou mais tarde, serão neutralizados pelos ataques terroristas russos?

O investimento direto privado também deverá tornar-se um fator de revitalização da economia ucraniana. Apesar das complicadas questões relacionadas com os seguros, é considerado por muitos funcionários ocidentais como um fator determinante para a futura recuperação da Ucrânia. Especialmente no caso de grandes edifícios de escritórios ou fábricas construídos ou renovados por ou com a ajuda de empresas estrangeiras, coloca-se a questão da sua proteção contra os ataques aéreos russos. Os governos de vários países onde se situam as sedes das empresas que investem na Ucrânia e as suas seguradoras serão pressionados a ajudar o governo ucraniano a tornar esses investimentos seguros.

Muitos observadores vêem a implementação de zonas de exclusão aérea apoiadas pelo Ocidente, mesmo sobre o interior da Ucrânia, como um caminho direto para a Terceira Guerra Mundial. No entanto, é duvidoso que tal escalada aconteça de facto, desde que as tropas ocidentais não se envolvam em combates na linha da frente. A Rússia não tem utilizado aviões de combate tripulados para as suas intrusões no espaço aéreo da retaguarda da Ucrânia. Os ataques terroristas russos a cidades e pequenas povoações no interior da Ucrânia são feitos exclusivamente com mísseis e drones.

Se os aviões de combate ocidentais e os foguetes antiaéreos ou as munições atingissem objectos voadores russos, não matariam soldados russos. Note-se, neste contexto, que, em 2015, a Força Aérea turca abateu um avião de combate russo sobre a Síria e o piloto foi morto. A Rússia respondeu a esta ação de um Estado membro da NATO com sanções económicas temporárias contra a Turquia. E Putin restabeleceu rapidamente relações plenas e bastante amigáveis com Erdogan – como se nada tivesse acontecido.

São necessários novos debates diplomáticos internacionais, com especialistas militares, parlamentares nacionais e meios de comunicação social sobre o antigo pedido da Ucrânia de uma zona de exclusão aérea. Estes debates nacionais e multilaterais têm de ponderar os custos, os ganhos e os riscos da implementação de um ou outro ajustamento da ideia original de Kiev. É necessário identificar os objectos e territórios ucranianos de grande relevância para a NATO ou para os Estados membros da UE, bem como para outras nações. Uma avaliação completa, racional e não emocional da nova situação em 2023 deve clarificar quais os interesses nacionais fundamentais do Ocidente e de outros países que estão em jogo e o que se ganhará e perderá com a criação de zonas de exclusão aérea. Nesta base, deve atuar uma organização como a ONU, a NATO e a UE, ou uma coligação de interessados.

Publ.: Marieluise Beck (ed.), Understanding Ukraine. LibMod & ibidem Press, 2023.

FRESH OFF THE PRESS:

Marieluise Beck (ed.)

Understanding Ukraine: Tracing the Roots of Terror and Violence
With a foreword by Dmytro Kuleba

Book series “Ukrainian Voices”, vol. 35. Stuttgart: ibidem-Verlag, 2023. 

Distributed by Columbia University Press & Gazelle Book Services.

https://cup.columbia.edu/book/understanding-ukraine/9783838217734
https://www.amazon.de/-/en/Marieluise-Beck/dp/383821773X/

With contributions by Serhii Plokhy, Timothy Snyder, Anna Veronika Wendland, Anne Applebaum, Eduard Klein, Gelinada Grinchenko, Gerhard Simon, Irina Scherbakowa, Jan Claas Behrends, Karel C. Berkhoff, Katia Mishchenko, Klaus Wolschner, Nikolai Klimeniouk, Nikolaus Twickel, Oksana Grytsenko, Ottmar Trasca, Rebecca Harms, Sebastian Christ, Sébastien Gobert, Viktoria Savchuk, Volodymyr Yermolenko, Wilfried Jilge, Christoph Brumme, and Yevhen Hlibovytsky.

Domestic and International Dimensions of Ukraine’s Decentralization: Kyiv’s Local Governance Reform and Post-Soviet Democratization — DEMOKRATIZATSIYA 31(3)

Dr. Valentyna Romanova of the Institute of Developing Economies and me examine, in this article in “Demokratizatsiya: The Journal of Post-Soviet Democratization,” various political and geopolitical aspects of Ukraine’s decentralization in 2014-21, in light of Russia’s initially hybrid war against Ukraine and fully-fledged military invasion since February 2022. While being no panacea from social defects that have undermined Ukrainian political and economic development since independence, Ukraine’s local governance reform has been and is making positive contributions in several ways. Apart from improving fiscal and institutional capacities of public authorities to deliver basic services, the transformation has increased Ukraine’s cohesion and resilience. It thereby helped Kyiv to resist Moscow’s subversion attempts since 2014. Ukraine’s devolution efforts during the last eight years also supported the country’s ongoing Europeanization. The reform has furthered the Ukrainian state’s convergence with the aims of EU subsidiarity principles. Its cross-border diffusion potential makes the Ukrainian local governance reform relevant for democratizing transitions in other states – not only in the post-communist space, but also beyond.

Available at ResearchGate: https://www.researchgate.net/publication/372589202_Domestic_and_International_Dimensions_of_Ukraine’s_Decentralization_Kyiv’s_Local_Governance_Reform_and_Post-Soviet_Democratization

Prigozhin, Zhirinovsky, Girkin: le rivelazioni sul “vero” Cremlino — AFFARINTERNAZIONALI

Durante il suo ammutinamento, il leader mercenario russo Yevgeny Prigozhin ha messo in discussione la propaganda del Cremlino per giustificare la guerra della Russia contro l’Ucraina. La sua critica segue un precedente modello di dichiarazioni illuminanti degli imperialisti russi sul regime di Putin.

Le verità di Prigozhin
Ciò che ha ricevuto meno attenzione nel contesto della rivolta è la messa in discussione da parte di Prigozhin di una giustificazione centrale del Cremlino per l’attacco su larga scala della Russia all’Ucraina. Dal febbraio 2022, Putin e altri portavoce del Cremlino hanno ripetutamente affermato che l’aggressione della Russia contro l’Ucraina è una guerra preventiva e difensiva. Anche alcuni osservatori occidentali considerano legittima l’affermazione di Putin secondo cui la NATO minaccia la Russia.

Al contrario, Prigozhin ha annunciato in un video messaggio il 23 giugno 2023, poco prima dell’inizio della sua “Marcia per la Giustizia”: “Nulla di straordinario era accaduto il 24 febbraio 2022. Il ministero della Difesa russo sta ingannando l’opinione pubblica, ora fingendo che l’Ucraina si sia comportata in modo follemente aggressivo, come se l’Ucraina e tutta la NATO volessero attaccare. L’operazione speciale iniziata il 24 febbraio ha uno sfondo completamente diverso”.

Prigozhin poi ha attaccato la leadership militare russa. Quest’ultima, ha detto, era stata convinta su una rapida vittoria in Ucraina e successive promozioni a Mosca: “Perché la guerra era necessaria? La guerra ha avuto luogo semplicemente per permettere ad un mucchio di imbecilli di trionfare, di presentarsi in pubblico e mostrare che esercito forte sono. Affinché [il ministro della Difesa russo Sergei] Shoigu ricevesse il grado di maresciallo [militare più alto della Russia]. […] E in secondo luogo: la guerra era necessaria per gli oligarchi, era necessaria per quel clan che oggi di fatto governa la Russia. Questo clan oligarchico riceve tutto il possibile. Quando le compagnie straniere di questo clan sono chiuse, lo stato divide immediatamente le compagnie nazionali e le consegna a questo clan. Ecco perché gli uomini d’affari sono imprigionati, le banche sono chiuse, in modo che questo clan non perda il volume dei suoi fondi.”

Anche se Prigozhin, con queste dichiarazioni, gonfia attori secondari all’interno della leadership russa per influenti decisori a Mosca, la sua dichiarazione era in linea di principio corretta. L’escalation di guerra di Putin contro l’Ucraina nel febbraio 2022 aveva ragioni interne piuttosto che di politica estera.

In un altro video messaggio provocatorio diffuso un mese prima, Prigozhin aveva già messo in discussione un secondo elemento chiave della propaganda del Cremlino. Il 23 maggio 2023, ha commentato tramite il suo canale Telegram la presunta “denazificazione” dell’Ucraina da parte della Russia: “Siamo arrivati rumorosamente e abbiamo camminato per tutta l’Ucraina con i nostri stivali alla ricerca di nazisti. Mentre cercavamo i nazisti, li abbiamo rovinati tutti.”

Tali dichiarazioni non sono straordinarie di per sé, ma sono insolite da sentire se provenienti dalle labbra di un esecutore fondamentale della guerra della Russia contro l’Ucraina. Il leader mercenario sta effettivamente sconfessando le giustificazioni ufficiali di Mosca per l’aggressione russa. Paradossalmente, questo tocca anche il motivo dello schieramento del Gruppo Wagner di Prigozhin – anche se è pur vero che consiste in combattenti che fanno la guerra per soldi o per abbreviare le loro pene detentive piuttosto che per qualche scopo più grande.

Prigozhin come Zhirinovsky?
Come grande attore imperialista russo, Prigozhin continua una vecchia tradizione di politici nazionalisti post-sovietici con i suoi attacchi contro Putin. Vladimir Zhirinovsky (1946-2022) e Igor Girkin (n. 1970), per esempio, anni prima avevano già attirato l’attenzione con dichiarazioni altrettanto imbarazzanti per il Cremlino. I critici del regime di Putin di estrema destra hanno più volte accusato pubblicamente il Cremlino di mentire.

Una serie di attacchi terroristici in Russia nel 1999, attribuiti ai terroristi ceceni, servì come pretesto del Cremlino per lanciare la seconda guerra cecena. La nuova guerra di Mosca nel Caucaso era popolare tra la popolazione russa spaventata. E la campagna omicida di massa dell’esercito russo nella Repubblica cecena fornì un impulso importante per l’ascesa meteorica del capo di governo allora appena coniato e non ancora presidente, Vladimir Putin.

Tuttavia, l’esplosione di un condominio nella città provinciale russa meridionale di Volgodonsk il 16 settembre 1999, presumibilmente da parte di terroristi caucasici, ebbe luogo in circostanze bizzarre. Tre giorni prima, l’attacco era già stato annunciato in una riunione della Duma di Stato a Mosca.

Nel 2002, Zhirinovsky riferì degli eventi del 13 settembre 1999 nel parlamento russo: “Una nota fu portata da qualcuno dalla segreteria [della Duma di Stato]. A quanto pare, erano stati chiamati per avvertire l’oratore della Duma su questa svolta degli eventi [cioè, l’attacco terroristico]. [Il Presidente del Parlamento Gennady] Zeleznev ci ha letto le notizie sull’esplosione. Poi abbiamo aspettato per le notizie televisive a riferire l’incidente in Volgodonsk.”

Ci sono voluti tre giorni perché quell’esplosione accadesse. Era il 16 settembre del 1999.

Come Prigozhin nel 2023, Zhirinovsky doveva essere consapevole della natura esplosiva (per il regime di Putin) della sua dichiarazione nel 2002. La sua affermazione ha messo in discussione la legittimità, l’autorità e l’integrità del nuovo presidente russo.

Girkin e la guerra del Donbas
Nove anni fa, c’era stata un’altra rivelazione del famigerato leader paramilitare russo e un tempo “ministro della Difesa” della cosiddetta Repubblica Popolare di Donetsk, Igor Girkin, sulla guerra pseudo-civile 2014-2015 in Ucraina orientale. Dall’inizio della presunta ribellione del Donbas in primavera 2014, c’era una discussione controversa circa l’inizio della guerra non solo sui media russi, ma anche quelli non russi. Anche alcuni analisti occidentali vedono le principali cause del conflitto armato nel bacino di Donetsk non nelle politiche russe, ma, come sostenuto anche dalla propaganda del Cremlino, nella politica ucraina.

In un’intervista per il settimanale russo di estrema destra “Zavtra” (Domani) nel novembre 2014, Girkin riveò: “Ho premuto il grilletto per la guerra. Se la nostra unità [armata] non avesse attraversato il confine [dalla Russia in Ucraina], tutto sarebbe andato come ha fatto in [nord-est dell’Ucraina] Kharkiv e [sud dell’Ucraina] Odessa. Girkin ha inoltre detto: “l’impulso per la guerra, che continua ancora oggi, è stato dato dalla nostra unità [armata].

Come dettagliato nel prossimo libro di Jakob Hauter, “L’invasione trascurata della Russia: le cause dello scoppio della guerra del 2014 nel Donbas dell’Ucraina“, Girkin e la compagnia hanno agito come agenti non ufficiali del governo russo nella sua, a quel tempo, ancora guerra inter-stato per procura contro l’Ucraina.

Come Zhirinovsky nel 2002 e Prigozhin nel 2023, Girkin ha contraddetto un principio di propaganda del Cremlino centrale nel novembre 2014 assumendo pubblicamente la responsabilità di aver scatenato la guerra russo-ucraina sette mesi prima. I commentatori non russi di tutto il mondo continuano tuttavia a sostenere che la Russia è semplicemente “intervenuta”, nell’agosto 2014, in un conflitto armato ucraino che era già in corso da diversi mesi. Girkin, d’altra parte, ha ammesso che la sua forza irregolare, che aveva invaso dalla Russia e che era sotto la supervisione di organi statali russi, aveva innescato la presunta guerra civile nel bacino di Donetsk in Ucraina nell’aprile 2014.

Rivelazioni e dibattiti inadeguati
La particolare esplosività delle ammissioni di Zhirinovsky, Girkin e Prigozhin è che nessuno di questi uomini sono moscoviti liberali o critici occidentali di Putin. Piuttosto, gli uomini sono conosciuti in patria e all’estero come imperialisti russi aggressivi. E nel caso di Prigozhin, c’è da aggiungere che si tratta di una creatura di Putin.

Date queste e altre memorabili rivelazioni di eminenti ultranazionalisti russi, alcuni dibattiti non russi a sostegno della Russia sono sorprendenti. Nei media, parlamenti, ministeri, università, istituti e partiti politici di tutto il mondo, l’apologetica del Cremlino dell’espansione militare russa continua a trovare acquirenti ingenui fino ad oggi, nonostante molte ammissioni auto-rivelatrici come quelle di personaggi influenti come Zhirinovsky, un Girkin e un Prigozhin.

https://www.affarinternazionali.it/le-verita-di-prigozhin/

Vier Gründe, warum wir über Flugverbotszonen in der Ukraine reden sollten — FOCUS online

Die russische Aggression gegen die Ukraine hat zunehmend Auswirkungen über Osteuropa hinaus – politische, wirtschaftliche, soziale, völkerrechtliche und humanitäre. Vor diesem Hintergrund lohnt es sich, die früheste und dringlichste ukrainische Bitte um direkte militärische Unterstützung durch den Westen nochmals zu überdenken.
Kurz nach Beginn der russischen Großinvasion am 24. Februar 2022 startete Kiew eine internationale Kampagne für eine Flugverbotszone über der Ukraine. Obwohl die Nato und ihre Mitgliedstaaten den ukrainischen Wunsch nachvollziehen konnten, lehnten sie den Vorschlag Kiews als zu riskanten Schritt ab. Selbst eine teilweise Erfüllung der ukrainischen Forderung wurde von den westlichen Staaten als nicht im nationalen Interesse angesehen. Dieses schematische Denken war bereits 2022 fragwürdig. Im Jahr 2023 ist es noch kritikwürdiger geworden.

Flugverbotszone ist nicht nur eine Frage der Solidarität mit der Ukraine

Ein militärisches Engagement im ukrainischen Hinterland mit Kampfflugzeugen und Flugabwehrwaffen durch westliche und andere interessierte Staaten würde nicht nur einen ukrainischen Hilferuf beantworten. Russlands Krieg gegen die ukrainische Regierung, Wirtschaft und Bevölkerung berührt Kerninteressen vieler Staaten außerhalb Osteuropas. Und zwar in mindestens vierfacher Hinsicht:
Erstens ist die Fähigkeit der Ukraine, weiterhin Nahrungsmittel und insbesondere Getreide zu ernten und zu exportieren, nicht nur eine humanitäre und ökonomische Frage. Sie ist auch eine notwendige Bedingung für die Aufrechterhaltung weltweiter Sicherheit und Stabilität.
Eine Verknappung und ein erneuter Anstieg der Preise für Grundnahrungsmittel wie Mehl und Brot wird schwerwiegende internationale soziale und politische Auswirkungen haben. Dazu gehören instabile Regierungen, bewaffnete Aufstände, Migrationsströme, Zunahme von Fremdenfeindlichkeit und womöglich gar Bürger- oder zwischenstaatliche Kriege.
Der Einsatz westlicher und nicht-westlicher Luftstreit- und Luftabwehrkräfte zur Unterstützung der Ukraine bei der Sicherung ihrer Nahrungsmittelproduktion und -beförderung ist daher nicht nur eine Frage der Solidarität. Ein solcher militärischer Einsatz von Nato- und Nicht-Nato-Staaten wäre durch die Notwendigkeit gerechtfertigt, allgemeine Risiken für die internationale Sicherheit zu minimieren.
Die Verhinderung von Hunger und seiner zerstörerischen Folgen für die globale Ordnung ist Grund genug, die Einrichtung von Flugverbotszonen über und um die Ukraine in Betracht zu ziehen. Solche Maßnahmen ließen sich mit nichtukrainischen nationalen und transnationalen Interessen rechtfertigen, ohne dass der Wunsch Kiew nach ihnen erwähnt werden müsste.

Sicherheit des radioaktiven Materials und der Atommeiler der Ukraine

Zweitens sind die ukrainischen Kernkraftwerke – einschließlich des stillgelegten AKWs Tschernobyl – während des Krieges wiederholt zu Schauplätzen, Instrumenten und Zielen russischer militärischer Aktivitäten geworden. Die von einem solchen Verhalten ausgehenden grenzüberschreitenden Risiken für die Gesundheit nicht nur von Millionen Ukrainern, sondern auch von Bürgern vieler Nato-Mitgliedstaaten sind offensichtlich.
Als die Ukraine 2022 um eine Flugverbotszone bat, überraschte es, dass das hohe nationale Interesse europäischer Länder an der Sicherheit des radioaktiven Materials und der Atommeiler der Ukraine in den meisten Debatten unter dem Radarschirm blieb.
Heute ist es für die Nato und ihre Regierungen höchste Zeit, sich direkt für den Schutz ihrer Bürger vor einer Wiederholung von Folgen der Tschernobyl-Katastrophe 1986 einzusetzen. Wie bei der Ermöglichung einer stabilen ukrainischen Nahrungsmittelproduktion und -lieferung kann auch hier das Interesse der Ukraine am Schutz ihrer Kernkraftwerke im Hintergrund bleiben. Es braucht nicht den Wunsch Kiews nach einer Flugverbotszone zur Rechtfertigung eines militärischen Engagements der Nato und anderer Verbündeter im ukrainischen Luftraum zur Sicherung von Atommeilern.
Tausende Bürger aus Nato- und Nicht-Nato-Ländern in Kiew
Drittens ist die Stadt Kiew seit spätestens Oktober 2022 eines von vielen beliebten Zielen russischer Raketen- und Drohnenangriffe (wie ich mehrfach vor Ort beobachten konnte). Ob beabsichtigt oder nicht, haben russische Raketen und Drohnen wiederholt zivile Infrastrukturen getroffen und Nichtkombattanten getötet. Häufig werden Häuser beschädigt oder Kiewer Bürger durch herabfallende Trümmer abgefangener russischer Raketen und Drohnen sowie ukrainischer Flugabwehrmunition verwundet.
In Kiew befinden sich Dutzende von ausländischen Botschaften und Konsulaten sowie Büros zahlreicher westlicher und nicht-westlicher Regierungs- und Nichtregierungsorganisationen. Seltsamerweise hängt die Sicherheit von Hunderten, wenn nicht Tausenden von Bürgern aus Nato- und Nicht-Nato-Ländern in Kiew vollständig vom ukrainischen Eisendom über der Hauptstadt ab.
Zahlreiche Diplomaten und andere Regierungsbeamte, die sich ständig oder vorübergehend in Kiew aufhalten, vertreten offiziell Länder mit hochmodernen Luftstreit- und Luftabwehrkräften. Dennoch können diese entsandten Beamten sowie andere ausländische Steuerzahler bisher weder auf dem Weg nach Kiew noch innerhalb der Stadt auf den Schutz durch Jagdflugzeuge und Luftabwehrwaffen ihrer eigenen Länder zählen. Und das trotz der ausdrücklichen Bitte der ukrainischen Regierung eben hierum.

Die Frage des Schutzes der international finanzierten zivilen Infrastruktur

Nicht zuletzt beginnt, viertens, derzeit der ukrainische Wiederaufbau sowie die Modernisierung und Europäisierung des Landes. Dazu gehören mehr und mehr westliche und nicht-westliche öffentliche ausländische Investitionen im Land. Wenn Milliarden von Euro und Dollar an Steuergeldern in die Entminung, Instandsetzung und Erneuerung der Ukraine fließen, steigt das nationale Interesse westlicher und einiger nicht-westlicher Länder an grundlegender Sicherheit in der Ukraine.
Bei Fortsetzung der russischen Terrorangriffe in der Ukraine mit Langstreckenraketen und -drohnen wird die Frage des Schutzes der international finanzierten zivilen Infrastruktur immer dringlicher. Westliche Regierungen und Bürger sollten daran interessiert sein, dass die von ihnen finanzierten Hilfs- und Investitionsprojekte eine nachhaltige Wirkung haben und nicht durch russische Bomben und Sprengköpfe neutralisiert werden.
Zudem sind private Direktinvestitionen bereits heute ein Faktor, der der ukrainischen Wirtschaft bei ihrer Erholung hilft. Trotz komplizierter Versicherungsfragen werden sie von vielen westlichen Beamten als wichtiges Element für den künftigen Aufschwung der Ukraine angesehen. Vor allem bei großen Büro- oder Fabrikgebäuden, die mit Hilfe ausländischer Unternehmen errichtet oder renoviert wurden, stellt sich die Frage nach deren Schutz vor russischen Luftangriffen.
Die Regierungen der Länder, in denen sich die Sitze von in der Ukraine investierenden Unternehmen und deren Versicherer befinden, werden zunehmend unter Druck geraten, der Ukraine zu helfen ausländische Direktinvestitionen zu sichern.

Flugverbotszonen führen uns nicht „direkt in den Dritten Weltkrieg“

Viele Beobachter sehen in der Einführung von westlich unterstützten Flugverbotszonen selbst über dem ukrainischen Hinterland als einen direkten Weg in den Dritten Weltkrieg. Es ist jedoch nicht klar, ob es tatsächlich zu einer solchen Eskalation kommen würde, solange westliche Truppen nicht an der Frontlinie eingesetzt werden. Russland setzt bei seinen tiefen Angriffen im Luftraum des ukrainischen Hinterlandes keine bemannten Kampfflugzeuge ein. Die russischen Terrorangriffe auf Städte und andere Siedlungen der Ukraine erfolgen fast ausschließlich mit Hilfe verschiedener Arten von unbemannten Raketen und Drohnen.
Wenn westliche Kampfflugzeuge und Flugabwehrraketen russische Flugobjekte treffen, würden sie keine russischen Soldaten töten. Als die türkische Luftwaffe 2015 ein russisches Kampfflugzeug über Syrien abschoss und der Pilot getötet wurde, reagierte Russland mit vorübergehenden Wirtschaftssanktionen gegen die Türkei. Putin nahm bald darauf seine freundschaftlichen Beziehungen zu Erdogan wieder auf – so als ob nichts geschehen wäre.
Eine neue diplomatische und öffentliche Diskussion über die alte Forderung der Ukraine nach einer vom Westen unterstützten Flugverbotszone ist notwendig. Sie muss auf rationale Weise die Vorteile, Risiken und Kosten der Umsetzung dieser oder jener Variante dieser Idee abwägen. Eine umfassende und nüchterne Bewertung dessen, was im Hinblick auf die eigenen nationalen Interessen der westlichen Länder mit der Einrichtung von Flugverbotszonen über und um die Ukraine gewonnen und verloren werden kann, sollte das weitere Vorgehen bestimmen.

https://www.focus.de/politik/ausland/ukraine-krise/gastbeitrag-von-andreas-umland-deutscher-experte-in-ukraine-fordert-nato-sollte-putin-drohnen-abschiessen_id_199900393.html

Zur Wahrnehmung westlicher nationaler Kerninteressen sollte Kyjiw bei der Sicherung des Luftraums im ukrainischen Hinterland direkt geholfen werden — TAGESSPIEGEL

Russlands Krieg in der Ukraine: Vier Gründe für eine Flugverbotszone — Der Tagesspiegel

Die Ukraine fordert seit Kriegsbeginn Flugverbotszonen, Verbündete lehnen die Forderung als „zu riskant“ ab. Dabei wäre genau das im ureigenen Interesse europäischer und anderer Staaten.

Kurz nach Beginn der russischen Großinvasion am 24. Februar 2022 bat Kyjiw den Westen um Flugverbotszonen über der Ukraine. Die NATO lehnte damals den Vorschlag Kyjiws als zu riskanten Schritt ab. Nach anderthalb Jahren Krieg stellt sich Mitte 2023 ein internationales Engagement zur Abwehr russischer Raketen und Drohnen zumindest im ukrainischen Hinterland in neuem Licht dar.

Westliche und andere interessierte Staaten würden mit der Schaffung von Verbotszonen für unbemannte Flugobjekte nicht nur einen ukrainischen Hilferuf beantworten. Russlands Terrorkrieg mit Langstreckenwaffen gegen die ukrainische Bevölkerung berührt Kerninteressen vieler Staaten außerhalb Osteuropas. Und zwar in mindestens vierfacher Hinsicht:

Erstens ist die Fähigkeit der Ukraine, weiterhin Nahrungsmittel zu produzieren und exportieren, nicht nur eine humanitäre und ökonomische Frage. Sie ist auch für die Aufrechterhaltung weltweiter Stabilität notwendig. Eine Verknappung und ein erneuter Anstieg der Preise für Grundnahrungsmittel hat schwerwiegende internationale soziale und politische Auswirkungen. Dazu gehören instabile Regierungen, Hungeraufstände, Migrationsströme, wachsende Fremdenfeindlichkeit sowie womöglich sogar Bürger- und zwischenstaatliche Kriege.

Der Einsatz nichtukrainischer Luftstreit- und Luftabwehrkräfte über der Ukraine zur Sicherung ihrer Nahrungsmittelproduktion und -beförderung ist nicht nur eine Frage von Solidarität. Ein solcher Out-of-Area-Einsatz von NATO- und anderen Staaten würde der Minderung allgemeiner Risiken für die internationale Sicherheit dienen. Die Verhinderung von Hunger und seiner zerstörerischen Folgen für die globale Ordnung ist alleine Grund genug, die Einrichtung von Flugverbotszonen über und um die Ukraine in Betracht zu ziehen.

Zweitens sind ukrainische Kernkraftwerke – einschließlich des stillgelegten AKWs Tschernobyl – wiederholt zu Schauplätzen, Instrumenten und Zielen russischer militärischer Aktivitäten geworden. Die von einem solchen Verhalten ausgehenden grenzüberschreitenden Risiken in ganz Europa sind offensichtlich. Wie bei der Sicherung einer stabilen ukrainischen Nahrungsmittelproduktion und -lieferung wäre auch hier das Kyjiwer Interesse am Schutz der Kernkraftwerke zweitrangig. Ein militärisches Engagement der NATO und anderer Verbündeter zur Sicherung ukrainischer Atommeiler berührt existentielle Interessen etlicher europäischer Staaten.

Drittens ist die Stadt Kyjiw seit Oktober 2022 Ziel allwöchentlicher russischer Raketen- und Drohnenangriffe. Ob beabsichtigt oder nicht, haben Russlands Langstreckenwaffen in der ukrainischen Hauptstadt wiederholt zivile Objekte beschädigt und Nichtkombattanten verwundet oder getötet. In Kyjiw befinden sich dutzende ausländische Botschaften sowie Büros zahlreicher internationaler Regierungs- und Nichtregierungsorganisationen.

Kurioserweise hängt die Sicherheit tausender Besucher und Entsandter aus NATO- und anderen Staaten vollständig vom ukrainischen Eisendom über der Hauptstadt ab. Diese Beamten sowie anderen ausländischen Steuerzahler können bisher weder auf dem Weg nach Kyjiw noch innerhalb der Stadt auf den Schutz von Flugabwehrkräften ihrer eigenen Länder zählen. Und das trotz der ausdrücklichen Bitte der ukrainischen Regierung eben hierum.

Last but not least beginnt derzeit der ukrainische Wiederaufbau mit Unterstützung ausländischer Instandsetzungs- und Entwicklungsprojekte. In den kommenden Monaten und Jahren werden Milliarden Euro und Dollar westlicher Steuergelder in die Entminung und Erneuerung der Ukraine fließen. Damit steigt das nationale Interesse westlicher und nicht-westlicher Staaten an grundlegender Sicherheit in der Ukraine. Die Frage des Schutzes international finanzierter ziviler Infrastruktur vor russischen Sprengköpfen dürfte immer dringlicher werden.

Zudem werden private Direktinvestitionen in die Ukraine trotz komplizierter Versicherungsfragen von vielen Beobachtern als Schlüsselfaktor für eine Wiedergeburt der Ukraine angesehen. Vor allem bei großen Büro- oder Fabrikgebäuden, die mit Hilfe ausländischer Unternehmen errichtet oder renoviert wurden, stellt sich die Frage nach deren Schutz vor russischen Luftangriffen. Regierungen derjenigen Länder, in denen sich die Sitze von in der Ukraine aktiven Unternehmen und deren Versicherer befinden, werden zunehmend unter Druck geraten, Kyjiw zu helfen ausländische Direktinvestitionen zu sichern.

Viele Beobachter sehen westlich unterstützten Flugverbotszonen über dem ukrainischen Hinterland als einen Weg in den Dritten Weltkrieg. Es ist jedoch unwahrscheinlich, dass es zu einer solchen Eskalation kommen würde, solange westliche Truppen nicht an der Frontlinie eingesetzt werden. Russland setzt bei seinen Angriffen im ukrainischen Hinterland keine bemannten Kampfflugzeuge ein. Wenn westliche Kampfflugzeuge und Flugabwehrwaffen russische Flugobjekte treffen, würden sie keine russischen Soldaten töten.

Eine neue diplomatische und öffentliche Diskussion der alten ukrainischen Forderung nach Flugverbotszonen ist notwendig. Sie muss rational Vorteile und Risiken der Umsetzung dieser oder jener Variante dieser Idee abwägen. Es braucht eine nüchterne Bewertung dessen, was für Flugverbotszonen über und um die Ukraine im ureigenen Interesse europäischer und anderer Staaten ist. Eine solche umfassend Einschätzung sollte das weitere Vorgehen einer Koalition unterstützungswilliger Staaten bestimmen.

https://www.tagesspiegel.de/internationales/russlands-krieg-in-der-ukraine-vier-grunde-fur-eine-flugverbotszone-10196455.html

Warum die vollständige Befreiung der Ukraine in unserem Interesse ist — FOCUS online

Viele Beobachter in Washington, Brüssel, Paris oder Berlin – ganz zu schweigen von solchen in den Hauptstädten in Asien, Afrika oder Lateinamerika – haben kein Verständnis für Kiew. Die ukrainische Kompromisslosigkeit hinsichtlich der russischen territorialen Eroberungen erscheint als unklug und nicht unterstützenswert. Etliche haben zwar durchaus Mitgefühl für die Ukrainer. Sie sehen jedoch den russisch-ukrainischen Krieg als einen entfernten regionalen, postsowjetischen oder/und innerslawischen Streit.

Etliche Politiker und Diplomaten argumentieren daher, dass diese osteuropäische Konfrontation für sie von geringer Bedeutung ist. Das kann für ihre Regierungen bedeuten, dass finanzielle, militärische und politische Investitionen in die Verteidigung, Sicherheit und Infrastruktur der Ukraine begrenzt oder gar eingestellt werden sollten. Es kann auch bedeuten, dass ein zwar schlechter, aber baldiger Frieden jetzt einer edlen, aber langen militärischen Konfrontation vorzuziehen ist.

Selbst Politiker und Regierungen, denen Gerechtigkeit, Freiheit und Selbstbestimmung gleichgültig sind, können jedoch ihr Verhalten gegenüber Moskau und Kiew nicht von Fragen globaler Stabilität und Sicherheit trennen. Die Ukraine ist Teil der politischen und rechtlichen Weltordnung. Sie ist ein vollwertiges Mitglied der internationalen Staatengemeinschaft.

Bereits 1945-1991 war die ukrainische Sowjetrepublik, anders als die russische Sowjetrepublik, ein nicht-souveräner Teilnehmer der Vereinten Nationen. Nach ihrer Unabhängigkeit im August 1991 wurde die Ukraine als nunmehr souveräner Staat nicht nur ordentliches Mitglied der UNO. Sie ist heute auch ein vollumfänglicher Teilnehmer des Europarats, der OSZE, des Atomwaffensperrvertrags sowie vieler anderer internationaler Organisationen, Regelungen und Abkommen.

Der Fehdehandschuh des Kremls

Aus diesem Grund hat Russland bereits mit der illegalen Annexion der ukrainischen Halbinsel Krim im Jahr 2014 ein grundlegendes Problem für die internationale Staatengemeinschaft geschaffen – auch für jene Regierungen, denen das Schicksal des ukrainischen Volkes und Staates gleichgültig ist. Moskau besteht darauf, dass die ukrainische Nation und der ukrainische Staat keinen vollen Wert haben. Die Struktur, Logik und Funktionstüchtigkeit der internationalen Ordnung und grenzüberschreitenden Zusammenarbeit beruht jedoch darauf, dass die Ukraine als vollwertiger Staat behandelt wird.

Acht Jahre nach der militärischen Einnahme der Krim hat Moskau seine Leugnung ukrainischer Staatlichkeit noch einmal in Wort und Tat bekräftigt. Wiederum illegal und noch schamloser als 2014 annektierte Russland 2022 vier weitere Regionen, nun im Südosten des ukrainischen Festlandes.

Diese weitere demonstrative Verletzung des Völkerrechts sowie Moskaus eskalierende Terrorkampagne gegen die ukrainische Zivilbevölkerung seit dem 24. Februar 2022 haben die sicherheitspolitische Brisanz der russischen Ukrainophobie erhöht. Der Verlauf, die Dauer, der Ausgang und die Auswirkungen des Krieges werden nicht nur für die Ukraine, sondern auch für die Stabilität der weltweiten Ordnung souveräner Staaten immer verhängnisvoller.

Vor neun Jahren wurde die Kremlerzählung über den angeblich umstrittenen Status der Krim von der internationalen Gemeinschaft teilweise geglaubt. Heute hingegen würden nur noch wenige Politiker, Diplomaten und Experten die bizarren Rechtfertigungen für Russlands skandalöses Verhalten in der Ukraine akzeptieren.

Der Kreml liefert weiterhin vermeintliche Erklärungen, warum die Ukraine kein Existenzrecht hat, zumindest nicht in ihren international anerkannten Grenzen. Moskau setzt seine selektive Darstellung und schlichte Verfälschung ukrainischer Geschichte, Politik, Kultur usw. fort. All dies soll die Behauptung des Kremls untermauern, dass die Ukraine in Wirklichkeit gar nicht existiert.

Internationale Ordnung, adieu?

Das Problem der Desinformationskampagne des Kremls sind nicht nur und nicht so sehr deren Verzerrung und Verfälschung der ukrainischen Geschichte. Moskaus grundsätzliche Herausforderung bei seinem Ukrainenarrativ besteht darin, dass rhetorisch ähnliche Geschichten über viele Länder erzählt werden könnten. Die meisten Staaten und Territorien auf der ganzen Welt hatten eine verwirrende Geschichte, widersprüchliche Affinitäten und seltsame Episoden in ihrer älteren und jüngeren Vergangenheit. Einige haben bis heute umstrittene Territorien und ambivalente Identitäten.

Trotz der Brisanz von Moskaus Verhalten für das internationale Staatensystem besteht der Kreml weiterhin darauf, dass die Büchse der Pandora leer ist. Schlimmer noch, Russland ist nicht irgendein Land der Welt. Es hat von der Sowjetunion einen ständigen Sitz im Sicherheitsrat der Vereinten Nationen (UNSC) und den Status eines offiziellen Kernwaffenstaates im Rahmen des Nuklearen Nichtverbreitungsvertrags (NVV) geerbt.

Die Russische Föderation gehört damit zu jenen fünf Mitgliedern der Völkergemeinschaft, die besondere Rechte und Verantwortung für die Aufrechterhaltung der Staatenordnung, der Weltsicherheit und des Völkerrechts haben. Mit seinem Vorgehen untergräbt Moskau grundlegenden Prinzipien der UN-Charta. Russland stellt die Logik des weltweiten Regimes zur Verhinderung der Verbreitung von Kernwaffen und den Ausnahmestatus der fünf offiziellen Atomwaffenstaaten auf den Kopf. Der UN-Sicherheitsrat und Atomwaffensperrvertrag sind in den Händen Russlands nicht Instrumente einer Stabilisierung, sondern einer Untergrabung der internationalen Ordnung.

Trotzdem: Frieden jetzt?

Die meisten der derzeit im Umlauf befindlichen Friedenspläne sehen entweder ex- oder implizit eine Einschränkung der territorialen Integrität oder/und politischen Souveränität der Ukraine vor. Zu den populärsten Vorschlägen gehören der Verbleib der Krim unter Moskaus Kontrolle oder/und der Ausschluss eines NATO-Beitritts der Ukraine. Dies würde jedoch nicht nur für die Ukraine ein Problem darstellen. Es würde auch ein ambivalentes globales Signal aussenden.

Ein solcher Weg zum Frieden würde bedeuten, dass die territoriale Integrität und staatliche Unabhängigkeit eines UN-Vollmitglieds nicht nur von Russland eingeschränkt wäre. Ein international geförderter Kompromiss würde bedeuten, dass sich auch andere Länder an einer Untergrabung der Staatenordnung beteiligen würden. Welche Autorität und Legitimität werden das UN-System und die europäische Sicherheitsordnung haben, wenn Russland mit seiner Verletzung dutzender bi- und multilateraler Verpflichtungen in verschiedenen internationalen Verträgen und Organisationen davonkommt?

Eine auch nur teilweise Befriedigung der politischen und territorialen Forderungen Moskaus könnte anderen Ländern suggerieren, ebenso schlau sein zu wollen wie Russland. Warum sollten nicht auch sie versuchen, mit einer halbwegs plausiblen Entschuldigung ihren Nachbarn ähnliche Dinge anzutun, wie Russland seinem südwestlichen „Brudervolk“? Gibt es nicht auch andere Gebiete auf der Welt, die darauf warten, ebenso nach Hause geholt zu werden wie „Neurussland“?

Warum sollten sich andererseits relativ schwache Nationen auf der ganzen Welt weiterhin auf Völkerrecht und UNO verlassen, wenn es um den Schutz ihrer Grenzen und Unabhängigkeit geht? Da westliche Regierungen und andere einflussreiche Staaten signalisieren, dass man sich nicht auf sie als Verteidiger der internationalen Ordnung verlassen kann: Sind dann nicht andere Instrumente zur Selbstverteidigung und Sicherung staatlicher Integrität notwendig, wie zum Beispiel chemische Kampfstoffe oder Nuklearsprengköpfe?

Schlussfolgerung: Es gibt zur Zeit keinen anderen Weg als Gewalt mit Gewalt zu begegnen

Ein Land-für-Frieden-Abkommen zwischen Russland und der Ukraine würde bedeuten, dass Moskaus Macht des Stärkeren anerkannt würde. Dieses Eingeständnis würde Sicherheit und Stabilität der gesamten Staatenwelt unterwandern. Es würde das weltweite Regime für die Nichtverbreitung von Atom- und anderen Massenvernichtungswaffen nachhaltig beschädigen.

Russlands bewaffneter Landraub und Terror in der Ukraine können mit friedlichen Mitteln nicht beendet werden. Es gibt daher zur Zeit keinen anderen Weg als Gewalt mit Gewalt zu begegnen.

https://www.focus.de/politik/ausland/ukraine-krise/analyse-von-andreas-umland-wer-putin-entgegenkommen-will-vergisst-eine-verhaengnisvolle-konsequenz_id_199483612.html

[Dieser Artikel wurde im Rahmen eines SCEEUS-Projekts über Hindernisse für einen russisch-ukrainischen Frieden verfasst. Siehe: https://sceeus.se/en/publications/. ]

A Ukraine land-for-peace deal should be off the table — @EUobserver

Many observers around the world are annoyed by Kyiv’s intransigence vis-à-vis Moscow. Ukrainian stubbornness regarding Russia’s territorial gains is so inflexible that it appears unworthy of full support.
To many politicians and diplomats this east European confrontation is of only secondary importance. This leads them to argue that their government’s financial, military, and political investment in Ukraine’s defence, security, and infrastructure should be limited or even stopped. Also for many, a bad-but-soon peace is preferable to a noble-but-long military confrontation.
Even politicians and governments indifferent to such values as justice, freedom, and self-determination can, however, not separate their behaviour toward Moscow and Kyiv from issues of global stability and security. Ukraine is part and parcel of the world’s political and legal order. It is a full-fledged member of the international community of states.

The Kremlin’s gauntlet
Moscow insists that the Ukrainian nation and state do not have full value. Eight years after the military seizure of Crimea, Moscow reaffirmed, in September 2022, its denial of Ukrainian statehood.
Again illegally and even more shamelessly than in 2014, Russia annexed four more regions, now in mainland Ukraine. Along with Moscow’s escalating campaign of terror against Ukrainian civilians since 24 February, 2022, this has increased the explosiveness of Russian Ukrainophobia for world order.
The course, duration, outcome, and impact of the war are becoming increasingly destructive not only for Ukraine but also for the stability of the global system of sovereign states.
The Kremlin continues to provide putative explanations as to why Ukraine has no right to exist, at least not within its internationally-recognised borders. Moscow portrays selectively and sometimes outrightly falsifies Ukrainian history, politics, culture, etc. All of this is meant to bolster the Kremlin’s claim that Ukraine does not, in fact, exist.
The problem with the Kremlin’s disinformation campaign is not only and not so much its distortion of Ukraine’s past. Moscow’s fundamental challenge is that rhetorically similar stories could be told about many countries. Most states and territories around the world have had confusing histories, conflicting affinities, and contradicting episodes in their older and more recent pasts. Some have disputed territories and ambivalent identities to this day.
Despite the corrosive nature of Moscow’s behaviour for the entire international system, the Kremlin insists that Pandora’s Box is empty. Worse, Russia is not just any country in the world. It has inherited from the Soviet Union a permanent seat on the United Nations Security Council (UNSC) and the status of an official nuclear weapons state under the Nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT).
Russia is thus one of those five members of the international community that have special rights and responsibilities to uphold the order of states, world security, and international law.
With its actions, Moscow undermines fundamental principles of the UN Charter. It is upending the logic of the NPT’s regime and exceptional status of the five official nuclear-weapon states. In Russia’s hands, the UNSC and NPT have become instruments not of stabilising the international order, but of expanding its territory.

Peace now?
Most of the peace plans currently in circulation either ex- or implicitly envisage a restriction of Ukraine’s integrity or/and sovereignty.
Among the most popular proposals are keeping Crimea under Moscow’s control or/and ruling out Ukraine joining Nato. Such a path to a truce would mean that the territory and independence of a full UN member would be violated not only by Russia. An internationally sponsored compromise would mean that other countries too would participate in undermining the international order.
What authority and legitimacy will the UN system and European security order have if Russia gets away with its violation of dozens of bilateral and multilateral obligations in various international treaties and organisations?
A partial satisfaction of Moscow’s political and territorial demands might suggest to other countries that they want to behave as smartly as Russia. Why shouldn’t they, too, try to do similar things to their neighbours, with a semi-plausible excuse, as Russia did to its southwestern ‘brother nation’? Aren’t there other areas in the world waiting as much to be brought home as ‘Novorossiia’?
Why should, on the other side, relatively weak nations around the world continue to rely on international law and the UN to protect their borders and independence? As various states are now signalling that they cannot be relied upon as defenders of international order: Aren’t other tools for self-defence necessary, such as, say, chemical agents or nuclear warheads?
A land-for-peace agreement between Russia and Ukraine would mean acknowledging that might is right. This would undermine the current order of sovereign nation-states. It would permanently damage the global non-proliferation regime.
As long as Russia’s armed land grab and terror in Ukraine cannot be ended by peaceful means, there is no other way than to meet armed aggression with armed resistance.

https://euobserver.com/opinion/157281
[This article was written as part of an #SCEEUS project on various obstacles to Russian-Ukrainian peace, at the Utrikespolitiska Institutet.]

Publications and quotations between 25 March and 9 April 2022

Osteuropa-Experte: „Ergibt Sinn, Szenarien für … – Die Welt

https://www.welt.de › Politik › Ausland

01.04.2022 — Ein Ende des Regimes Putins sei absehbar, glaubt der Osteuropa-Experte Andreas Umland. Die Welt sollte deshalb jetzt schon über ein Russland nach dem ewigen …



Der Ukrainekrieg verkehrt die Logik der nuklearen Abrüstung …

https://www.tagesspiegel.de › Politik

vor 6 Tagen — Andreas Umland und Hugo von Essen sind Analysten des Stockholmer



Faktencheck: Warum die Antwort von Maryana Naumowa an …

https://www.dw.com › faktencheck-warum-die-antwort-…

25.03.2022 — Andreas Umland, Analyst am Stockholmer Zentrum für Osteuropastudien (SCEEUS), erklärt: “Tatsächlich ist die Ukraine, was den Rechtsradikalismus in Europa …

Ukraine: Nazis oder Helden? Das Asow-Regiment ist … – Stern

https://www.stern.de › Politik › Ausland

26.03.2022 — Zum Zeitpunkt seiner Gründung 2014 habe das Asow-Bataillon tatsächlich einen “rechtsextremen Hintergrund” gehabt, sagt der Experte Andreas Umland vom …



Welche Rolle Rechte im Ukraine-Krieg spielen – Kölnische …

https://www.rundschau-online.de › News › Politik

01.04.2022 — Das zeigt sich natürlich in der Zusammensetzung dieser Bataillone“, erklärt Andreas Umland. Der Politologe arbeitet derzeit am Stockholmer Zentrum für …



Asow-Regiment, Stepan Bandera & Co – Rechtsextremisten in …

https://www.deutschlandfunk.de › asow-regiment-stepa…

vor 5 Tagen — Zum Zeitpunkt seiner Gründung 2014 habe das Asow-Bataillon tatsächlich einen „rechtsextremen Hintergrund“ gehabt, sagte Andreas Umland, der in der Ukraine …



Alles über das berüchtige Asow-Regiment der Ukraine – Politik

https://www.vienna.at › alles-ueber-das-beruechtige-asow-…

26.03.2022 — Zum Zeitpunkt seiner Gründung 2014 habe das Asow-Bataillon tatsächlich einen “rechtsextremen Hintergrund” gehabt, sagt der Experte Andreas Umland vom …



Bedingt glaubwürdig? Ukrainische Medien und die … – SR.de

https://www.sr.de › uebersicht › medienwelt › 20220402_…

01.04.2022 — … derzeit Medien in der Ukraine? Darüber sprechen Thomas Bimesdörfer und Michael Meyer mit dem Ukraineexperten und Politikwissenschaftler Andreas Umland.



Welche Rolle spielen Asow und Co. im Ukraine-Krieg? | shz.de

https://www.shz.de › … › Krieg in der Ukraine

vor 7 Tagen — Das zeigt sich natürlich in der Zusammensetzung dieser Bataillone“, erklärt Andreas Umland. Der Politologe arbeitet derzeit am Stockholmer Zentrum für …

Carl Schmitt: Der Vordenker Putins – NZZ Magazin

https://magazin.nzz.ch › nzz-am-sonntag › kultur › der-de…

vor 13 Stunden — Andreas Umland, versiertester Dugin-Kenner im deutschsprachigen Raum, schreibt zum Verhältnis von Putin und Dugin: «In kurz- wie in mittelfristiger …

Azov Regiment takes centre stage in Ukraine propaganda war

https://www.france24.com › 20220…

25.03.2022 — … these were far-right racists that founded the battalion,” said Andreas Umland at the Stockholm Centre for Eastern European Studies.

Is Russia Fascist? Experts Say ‘No.’ – Radio Free …

https://www.rferl.org › russia-repre…

vor 18 Stunden — By contrast, Andreas Umland, an analyst at the Stockholm Center for Eastern European Studies who studies comparative fascism, said in a recent interview …

Azov Regiment takes center stage in Ukraine propaganda war

https://www.japantimes.co.jp › world

26.03.2022 — … these were far-right racists that founded the battalion,” said Andreas Umland at the Stockholm Center for Eastern European Studies.

Cross und Quer · Bedingt glaubwürdig? Ukrainische Medien …

https://www.ardaudiothek.de › episode › sr-2-kulturradio

vor 8 Tagen — Thomas Bimesdörfer und Michael Meyer sprechen mit dem Ukraineexperten und Politikwissenschaftler Andreas Umland über die Lage der ukrainischen Medien und …

Ukrainisches Asow-Regiment: Neonazis oder Nationalhelden?

https://www.express.de › Politik und Wirtschaft

27.03.2022 — … das Asow-Bataillon tatsächlich einen „rechtsextremen Hintergrund“ gehabt, sagt der Experte Andreas Umland vom Stockholm-Zentrum für Osteuropastudien.



Zelenskyy speech at Greek parliament overshadowed by Azov …

https://www.euractiv.com › news

vor 3 Tagen — Azov unit was founded in 2014 when Russia invaded Ukraine and occupied Donbas. Andreas Umland, German expert on far right movements said: “In 2014 this …

Putins psykologiske krig | Weekendavisen

https://www.weekendavisen.dk › p…

28.03.2022 — Andreas Umland, tysk politolog og historiker, der bor og underviser i Kyiv, forlod sin bopæl i den ukrainske hovedstad den 22. februar, to dage før de …



Die guten Nazis von Mariupol – Weltexpresso

https://weltexpresso.de › Alltag

vor 7 Tagen — Immerhin hält der Politikwissenschaftler und Ukraine-Experte Andreas Umland die politischen Ableger des Asow-Regiments für die „möglicherweise größte …



The Facts on ‘De-Nazifying’ Ukraine – FactCheck.org

https://www.factcheck.org › 2022/03

Behauptung: “Putin has the gall to say he’s ‘de-Nazifying’ Ukraine. It’s a lie.”

Aufgestellt von: Joe Biden

Faktencheck durch FactCheck.org: Experts Agree



Nazism in Ukraine 5. Enter the Azov Battalion – Bitter Winter

https://bitterwinter.org › nazism-in-…

25.03.2022 — Bilets’kyy addressing the second national congress of Patriots of Ukraine, Kharkiv, 2008. Credits. As the main academic scholar of the Azov Battalion, Andreas …



Utblick Extra: En månad efter invasionen – UI:s experter om …

https://www.ui.se › utblick › utblic…

31.03.2022 — Jakob Hedenskog berättar om hur kriget påverkar situationen i Georgien och Moldavien. Andreas Umland berättar (på engelska) om hur Tyskland förhåller sig till …



Ukraine : le régiment Azov, au coeur d’une guerre de …

https://information.tv5monde.com › …

26.03.2022 — Mais en Ukraine, ce symbole n’a “pas la connotation d’un symbole fasciste”, relève Andreas Umland. Et pour les Ukrainiens, “ce sont des combattants héroïques …



Ukraine-Krieg: Wer steckt hinter dem Asow-Regiment? | nw.de

https://www.nw.de › Nachrichten › Politik

26.03.2022 — Zum Zeitpunkt seiner Gründung 2014 habe das Asow-Bataillon tatsächlich einen “rechtsextremen Hintergrund” gehabt, sagt der Experte Andreas Umland vom …

Le régiment Azov, au coeur de la guerre de propagande russo …

https://www.laprovence.com › article

25.03.2022 — Mais en Ukraine, ce symbole n’a “pas la connotation d’un symbole fasciste”, relève Andreas Umland. Et pour les Ukrainiens, “ce sont des combattants héroïques …



El Batallón Azov en el corazón de la guerra de propaganda …

https://www.swissinfo.ch › spa › el…

26.03.2022 — Pero el regimiento después se +desideologizó+, se ha convertido en una unidad regular , explica Andreas Umland, experto del Centro de Estudios de Europa del …



Is Russia really interested in peace? – The Yucatan Times

https://www.theyucatantimes.com › …

30.03.2022 — “While there is much talk about the announcement of a Russian troops’ withdrawal from Kyiv,” Swedish intelligence analyst Andreas Umland observed on Twitter …



Die Neonazis, die für die Ukraine kämpfen | Der Bund

https://www.derbund.ch › Ausland

31.03.2022 — Politikwissenschaftler und Ukraine-Experte Andreas Umland meint, die meisten Ukrainer interessierten sich für Symbole und Ideologie der Asow-Kämpfer …

Vladimir Putin’s mystic Neo-Nazi ‘Rasputin’ inspired Ukraine …

https://www.thesun.co.uk › news

vor 6 Tagen — “Dugin promotes these ideas of a pan-European empire, Aryan identity, neo-Paganism, all mixed with the Russian Orthodox church.” Andreas Umland, an analyst at …



Ukrajinski puk Azov u centru propagandnog rata – N1 info

https://rs.n1info.com › svet › ukraj…

27.03.2022 — … zaista imala krajnje desnu pozadinu, osnovali su je ekstremno desni rasisti“, rekao je Andreas Umland sa Stokholmskog centra za istočnoevropske studije.



ARD: a Vlagyimir Putyin által indított támadás a német …

https://infostart.hu › Külföld

25.03.2022 — A kelet-európai tanulmányok stockholmi intézetének kutatója, Andreas Umland figyelemre méltónak nevezte Merkel diplomáciai közvetítését a Krím annektálása …



Kan vara förberedelse för mer omfattande massakrer – MSN

https://www.msn.com › utrikes

vor 18 Stunden — Det säger Andreas Umland, analytiker på Centrum för Östeuropastudier, till Aftonbladet. Han menar att den ryska retoriken om ett ”fasciststyrt” Ukraina …



Rysk ledartext kan vara förberedelse för folkmord i Ukraina

https://www.aftonbladet.se › nyheter

vor 11 Stunden — Allt ”ukrainskt” ska utplånas. – Det här ser ut som en förberedelse för ännu mer omfattande massakrer och folkmord, säger analytikern Andreas Umland vid Centrum …

Osnovali su ih ekstremisti, a glavna su meta ruske propagande

https://www.vecernji.hr › vijesti

27.03.2022 — … zaista imala krajnje desnu pozadinu, osnovali su je ekstremno desni rasisti“, rekao je Andreas Umland sa Štokholmskog centra za istočnoeuropske studije.



Qué es el Batallón Azov, chivo expiatorio de Rusia … – Perfil

https://www.perfil.com › noticias

27.03.2022 — Pero en Ucrania, este símbolo “no tiene la connotación de un símbolo fascista”, asegura Andreas Umland, experto del Centro de Estudios de Europa del Este de …



cosa è davvero il Battaglione Azov – Open

https://www.open.online › storia-b…

02.04.2022 — … come confermato a Open dall’analista politico del Centro di Studi sull’Est Europa di Stoccolma Andreas Umland. «La loro reputazione è cambiata molto», …



Regimento Azov tem alimentado guerra de propaganda entre …

https://www.noticiasaominuto.com › …

26.03.2022 — Mas o regimento ‘perdeu’ a ideologia e tornou-se uma unidade regular”, explica à agência France Presse (AFP) Andreas Umland, especialista do Centro de …



Ukraine: d’où vient l’argumentaire de la Russie sur les “nazis …

https://www.huffingtonpost.fr › ent…

vor 3 Tagen — Mais le régiment s’est ensuite ‘dé-idéologisé’, il est devenu une unité régulière”, explique Andreas Umland, expert au Stockholm Centre for Eastern European …



Vladimir Putin’s mystic Neo-Nazi ‘Rasputin’ impressed Ukraine …

https://www.digitalindustrywire.com › …

vor 6 Tagen — “Dugin promotes these concepts of a pan-European empire, Aryan id, neo-Paganism, all combined with the Russian Orthodox church.” Andreas Umland, an analyst on …



Ukraine : Kiev de nouveau sous couvre-feu, Joe Biden qualifie …

https://www.ipreunion.com ›

26.03.2022 — Mais le régiment s’est ensuite +dé-idéologisé+, il est devenu une unité régulière”, explique Andreas Umland, expert au Stockholm Centre for Eastern European …



Dezvăluiri uriașe. Un neonazist îl inspiră pe Putin să își …

https://retetesivedete.ro › dezvaluiri…

vor 2 Tagen — Și Andreas Umland, analist la Stockholm Centre for Eastern European Studies, este de acord cu Laruelle.El a declarat pentru The Sun că „ceea ce face Putin …



Et lille regiment forsvarer Ukraine med nazi-symbol på ærmet …

https://www.dr.dk › … › Udland

26.03.2022 — Selvom der stadig er forbindelser mellem den politiske bevægelse og regimentet, skal de skilles ad, understreger Andreas Umland.



Putin’s ‘Rasputin’ figure who reckons Russia should rule

https://www.dailystar.co.uk › news

vor 6 Tagen — A second expert, Andreas Umland, an analyst at the Stockholm Centre for Eastern European Studies, said Dugin’s ideology ties together features of satanism, …



Biden wil dat Poetin berecht wordt als oorlogsmisdadiger – Joop

https://www.bnnvara.nl › artikelen

vor 5 Tagen — Wat betreft de achtergrond van de Azov-militie vertrouw ik eerder op wat de Zweedse expert Andreas Umland verbonden aan The Stockholm Centre for Eastern …



Putin beordrar styrkor att gå in i Ukraina – INVASION NU (2022 …

https://www.flashback.org › …

vor 18 Stunden — Allt ”ukrainskt” ska utplånas. – Det här ser ut som en förberedelse för ännu mer omfattande massakrer och folkmord, säger analytikern Andreas Umland vid Centrum …

Ukrainian Domestic and U.S. Foreign Affairs: Regarding a 2021 Washington Debate and the Nuclear Non-Proliferation Regime

Policy Studies Yearbook, April 2022

OPEN LETTER BY 96 EXPERTS ON EASTERN EUROPE AND INTERNATIONAL SECURITY TO THE GERMAN GOVERNMENT: Peace and Stability in Europe Depend on Ukraine’s Destiny

World Affairs, April 2022



Со вступлением Украины в ЕС нужно подождать, – Умланд

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Андреас Умланд про бачення Німеччини та відносини між …

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УМЛАНД: За різанину в Бучі на росію чекає нове жорстке …

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Андреас Умланд про звирські дії росіян в Бучі та якими будуть дії світу після побаченого.

YouTube · Україна 24 · vor 4 Tagen



часть подготовки войны против Украины, – Андреас Умланд

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YouTube · 24 Канал · vor 4 Tagen



На какие гарантии безопасности может рассчитывать …

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YouTube · UKRLIFE.TV · vor 3 Tagen



У Європи слабкі армії. Чим вони реально допоможуть ЗСУ?

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YouTube · Радіо НВ · vor 1 Woche



Наскільки соромно німецьким політикам та бізнесу зараз?

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YouTube · Радіо НВ · vor 4 Tagen

У Європи слабкі армії. Чим вони реально допоможуть ЗСУ?

https://soundcloud.com › radio-nv

31.03.2022 — Andreas Umland.



Фон дер Ляєн забігає наперед, – Умланд сказав, чому про …

https://24tv.ua › fon-der-lyayen-za…

vor 16 Stunden — Фон дер Ляєн забігає наперед, – Умланд сказав, чому про Україну в ЄС говорити зарано. 9 квітня 2022, 19:58. Фон дер Ляєн забігає наперед, – Умланд сказав, …



Реакція Німеччини та НАТО на війну Росії проти України не …

https://fakty.com.ua › Факти › Світ

28.03.2022 — Умланд заявив, що Німеччина змінила політику щодо України та РФ у зв’язку з розв’язаною загарбниками війною, але вона не встигає адекватно реагувати на те, …

Угорщина – ганьба Європейського Союзу. Варто … – Еспресо

https://espreso.tv › ugorshchina-ga…

vor 6 Tagen — Старший експерт Українського інституту майбутнього, політолог Андреас Умланд вважає, що Угорщина є ганьбою Європейського Союзу й варто було б задуматися про …



Дипломатический фронт. Удастся ли Украине сколотить …

https://www.ekhokavkaza.com › …

31.03.2022 — Господин Умланд, кто готов дать такие гарантии? Насколько реалистично, что они будут работать, учитывая нежелание многих западных стран вступать в военную …



ЄС відстоює права своїх корпорацій, залучених у … – UA|TV

https://uatv.ua › yes-vidstoyuye-pr…

01.04.2022 — Умланд також зазначив, що є місцеві політики, яким не дуже цікава геополітика і які просто відстоюють свої інтереси. Їм заважають американські санкції, …



Почему Германия против эмбарго для России? – Умланд.

https://uazmi.org › Відео › 24 Канал

UAZMI · 24 Канал · vor 15 Stunden

vor 7 Tagen — Според Умланд това е необходима крачка, за да бъде поставен Путин на мястото му: “Германия играе ключова роля в това отношение.

Батальонът “Азов” – центърът в пропагандната война – Dnes

https://www.dnes.bg › 2022/03/25

25.03.2022 — “През 2014 г. този батальон наистина имаше крайно десен произход, това бяха крайно десни расисти, които основаха батальона”, казва Андреас Умланд от …



“Північний потік-1” був частиною підготовки війни проти …

https://patrioty.org.ua › politic › pi…

or 4 Tagen — Умланд на це відповів, що Німеччина прийняла рішення відійти російського імпорту і вже суттєво зменшила імпорт газу, нафти та вугілля з РФ. Там намагаються …



“Познаваме руснаците по-добре, в крайна сметка сме …

https://novini247.com › novini › p…

vor 4 Tagen — Според Умланд те са нужни, за бъде подложен Путин на тясно: “Германия играе решаваща роля. Грешни решения с далечни последствия преди и по време на мандата …

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Андреас Умланд: Сейчас Россия в своей практике очень …

https://rusmonitor.com › andreas-u…

vor 6 Tagen — За последние восемь лет по своей внутренней и внешней политике Россия всё больше напоминает фашистскую Италию и нацистскую Германию. Ещё больше



«Оговорка» по Байдену / Политика – Столетие

http://www.stoletie.ru › politika › o…

28.03.2022 — Умланд убежден, что крах «системы Путина» – это только вопрос времени, поэтому готовиться к нему нужно уже сейчас. И необходимо разработать систему



Батальон Азов – център на пропагандната война – Free Press

https://www.slobodenpecat.mk › b…

30.03.2022 — „През 2014 г. този батальон беше наистина крайно десен, крайнодесните расисти основаха батальона“, каза Андреас Умланд от Стокхолмския център за …



Росія змогла легко атакувати Україну, тому що вона не є …

https://news.obozrevatel.com › ukr

vor 6 Tagen — Аналітики Стокгольмського центру східноєвропейських досліджень Шведського інституту міжнародних відносин Андреас Умланд та Х’юго фон Ессен заявили,



Видяхте ли, че сме прави за Русия? – Darik.News

https://darik.news › видяхте-ли-че…

vor 5 Tagen — Въпреки това, според Умланд, те са необходими, за да държат Путин близо: „Германия играе решаваща роля. Грешни решения с далечни последици преди и по време …



Генконсульство России в Гетеборге – Russian Consulate …

https://www.facebook.com › RusConsulateGothenburg

16.03.2022 — … центра Восточноевропейских исследований Внешнеполитического института Швеции Андреас Умланд в комментарии шведской газете «Гетеборгс-Постен»



Полша: Видяхте ли, че бяхме прави за Русия? – Actualno.com

https://www.actualno.com › europe

vor 4 Tagen — Според Умланд обаче те са необходими, за бъде поставен Путин на тясно: “Германия играе решаваща роля. Грешни решения с далечни последици преди и по време



Готова ли е Европа да се откаже от руския газ? – ФАКТИ.БГ

https://fakti.bg › Новини › Свят

vor 6 Tagen — Според Умланд това е необходима крачка, за да бъде поставен Путин на мястото му: “Германия играе ключова роля в това отношение.



Залезът на крайнодесните в Украйна. Защо руската теза …

https://www.svobodnaevropa.bg › …

vor 5 Tagen — … основателите му бяха крайнодесни расисти”, коментира Андреас Умланд от Стокхолмския център за източноевропейски изследвания пред АФП с уточнението, …



Про що говорили в етері спільного телемарафону 7 квітня

https://detector.media › article › 20…

vor 2 Tagen — Політолог Андреас Умланд говорив з ведучими про роботу силових структур Німеччини, зокрема у питанні терору, влаштованого російськими солдатами у Бучі.



Руско-украинската война 2022 година. – Продължение

https://www.forumnauka.bg › page

vor 6 Tagen — Немецкий политолог Андреас Умланд эфире YouTue-канала «Утро Февраля» высказал свои мысли о том, насколько можно назвать современное российское



Неонацизм на Украине – Wikiwand

https://www.wikiwand.com › Неон…

vor 7 Tagen — … поскольку его родственники стали жертвами Холокоста. Политолог Андреас Умланд по этому поводу отмечает, что русскоязычный еврей Зеленский с большим …



Готова ли е Европа да се откаже от руския газ? – Gospodari

https://gospodari.com › gotova-li-e…

vor 7 Tagen — Според Умланд това е необходима крачка, за да бъде поставен Путин на мястото му: “Германия играе ключова роля в това отношение.